O mês de outubro irá começar com o alerta da campanha de prevenção e conscientização para o diagnóstico precoce do câncer de mama.
A Sociedade Brasileira de Mastologia – Regional RN – convida todas as entidades médicas, ongs, instituições de saúde, profissionais mastologistas e oncologistas, para a abertura oficial da Campanha Outubro Rosa 2024, que irá acontecer, no dia 01 de outubro, a partir das 8h, na sede da Associação Médica do RN, localizada na Avenida Hermes da Fonseca, 1396, no bairro Tirol, em Natal.
De acordo com o presidente da SBM-RN, o mastologista Dr. Jair Cavalcante, cerca de 30% dos casos de câncer entres às mulheres no Brasil (aproximadamente, 74 mil novas ocorrências) alguns deles poderiam ser evitados pela redução de fatores de risco relacionados ao estilo de vida, em especial, da inatividade física. Além disso, mais de R$ 100 milhões de gastos federais do SUS com o tratamento de câncer de mama seriam poupados pela redução de fatores de risco comportamentais. Os dados são de pesquisa do Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Entre os desafios para uma mudança de cenário está o fato de 28% das mulheres espalhadas por 20 países não perceberem a ausência de atividade física como um fator de risco para o câncer, dizem os especialistas.
“É importante refletir que, à medida que a gente investe em ações de promoção de modos de vida mais saudáveis, o recurso que é gasto [no tratamento] poderia ser investido em ações de prevenção primária, ou até mesmo reinvestido em ações de diagnóstico e tratamento do câncer”, defendeu o presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia, Dr. Jair Cavalcante.
O câncer de mama é o segundo tumor maligno mais incidente no Brasil (15,2%) perdendo apenas para o de pele não melanoma .
A mamografia é uma das principais ferramentas de rastreamento para o câncer de mama, sendo capaz de detectar alterações nos tecidos mamários, muitas vezes antes que os sintomas se manifestem ou os nódulos sejam palpáveis. Essa detecção precoce é crucial, pois aumenta significativamente as chances de um tratamento eficaz e melhores prognósticos, reduzindo a mortalidade associada ao câncer de mama.
A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que mulheres a partir dos 40 anos ou com fatores de risco específicos realizem mamografias anualmente. Além da mamografia, a percepção pessoal de alteração nas mamas pode mostrar achados críticos que podem ser indicativos de câncer, entre eles: nódulos endurecidos, mudanças no formato ou tamanho das mamas, retração do mamilo ou secreção espontânea anormal, vermelhidão, inchaço ou pele com aspecto de “casca de laranja”.
“Ao perceber qualquer um desses sinais, é essencial buscar uma avaliação o quanto antes com o mastologista”, conclui o presidente da SBM-RN.
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